O pequeno príncipe

  Existem muitos livros. Alguns são chatos, outros legais. Tem aqueles com linguagem rebuscada e outros são totalmente informais. Há alguns que contém apenas gravuras, outros, só texto. 
  Mas, um livro que muito me agrada é uma obra do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry: O PEQUENO PRÍNCIPE. Esta obra, publicada em 1943, relata a visita de um garoto que habitava o pequeno planeta B612. 
  O livro é pequeno e simples. Porém, as mensagens contidas são profundas e tocantes. Não é para menos que seja um dos clássicos da literatura universal. Todos podem entender a mensagem nela contida com facilidade.
 Existem pelo menos dois trechos que considero especialmente tocantes. O primeiro é o que transcrevo abaixo:


"Eis o meu segredo. É muito simples:
só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."


E outro é o seguinte:

"Tu não és para mim senão uma pessoa inteiramente igual a cem mil outras pessoas. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo..."

  Não achou cativante esta mensagem? É bem simples, objetiva, mas toca o coração. O livro contrasta a visão ingênua de uma criança com a de um adulto, não mais perspicaz. 
  Tenho um conceito sobre nosso amadurecimento. A sociedade impôs um conceito distorcido sobre este assunto. As crianças costumam ser sinceras, não sabem fingir. Falam aquilo que estão pensando, sem rodeios.
  Envelhecemos e nos acomodamos. Aquilo que achávamos errados ou nos sentíamos sensíveis, como o maltrato aos animais, parece ter menos força, a medida que o tempo passa. Não é para ser assim! Não seja assim!
  Assim, incentivo a leitura desse livro. Alguns consideram apenas uma literatura de caráter infantil. Mas, não a vejo desta forma. É uma obra pequena, é vera. Porém, geralmente as coisas mais profundas são as mais simples.



Alexandre Valério Ferreira






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