Horizonte
O horizonte é encantador. Ele fica no limite entre o céu e a terra ou entre o céu e o mar. É uma linha sem começo nem fim. É uma reta que nos circunda em 360º (graus). Sim, para onde você olha, é possível enxergar o horizonte. Não importa onde você está, existe um horizonte. Alguns são bem planos, como no mar. Outros, bem confusos, como na cidade. E podem ser bem rugosos, como os da floresta amazônica.
Não importa como ele seja, é lá que muitos esperam alcançar. Nas poesias e cancões os homens destacam o sonho, muitas vezes inalcançável, de ultrapassar o horizonte e chegar do outro lado. É do lado de lá que se encontram as descobertas. Talvez seja além daquela linha que limita o céu e a terra que estejam as soluções. É a fuga dos problemas.
No passado, marinheiros corajosos se aventuravam em horizontes desconhecidos. Não sabiam o que estava além daquele plano que sempre enxergavam. Talvez fosse o abismo do teórico que eles acreditavam existir.
Afinal, a Terra seria um plano que estava sobre dois elefantes, os quais se sustentavam em cima de uma imensa tartaruga, a qual navegava em um infinito oceano. Muito criativo, não acha? É, eu sei, uma ideia absurda. Porém, absurda para nós, não para muitos que apenas sabiam da existência daquele horizonte e nada mais.
Sim, o horizonte tem uma grande associação com o novo, com as descobertas, com as novas oportunidades. Será que vale a pena correr em direção daquele horizonte? Quem sabe? Colombo procuravas a Índia e encontrou a America. Talvez, não encontremos aquilo que desejamos. Realmente, o horizonte é encantador e, ao mesmo tempo, assustador.
Alexandre Valério Ferreira
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