Qual a graça de ir à praia?

Foto: Autor.
De Alexandre Valério Ferreira

Qual a graça de ir à praia?
Qual a graça de se ver o mar?
O que ele tem de especial?

Apenas ondas que vem e vão?
Aquela espuma branca formada pelas ondas?
Aquele som tranquilizante eternizado nas conchas?

Qual a graça de brincar na praia?
Qual a graça de um local público? 
Que há de interessante em um ambiente onde se pode praticar diversos esportes?
Que interessante há nessa tal praia onde empinamos pipa? Ou onde praticamos kitsurf? 
Qual a graça de se equilibrar em uma prancha sobre as ondas?

Qual a graça da areia fofa?
Que ela tem de especial, se não relaxar os pés e o corpo? Além disso, que tem de divertido em construir castelos de areia ou piscinas?
Que interesse haveria em se enterrar na areia?

Qual o bem estar que eu teria com aquela brisa constante?
Que motivo há para ver graça em brincar nas ondas?
Qual a graça desse vai e vem?

Qual a graça de comer peixada olhando para um horizonte azul?
Que diversão para os olhos pode haver ao se observar as pinturas que o sol faz no céu ao ir descansar?
Que beleza há em ver o nascer do sol, contrastando seu calor intenso com a água gelada?

Qual a graça de pegar uma cor?
Que há de tão interessante em tocar violão na beira do mar?
Que motivo há para esse ser chamado mar inspire tantos poetas e romancistas?

Realmente, por essas e outras, eu me convenço que não tem graça nenhuma de ir à praia.


 
 
 

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