A esquina

São Paulo. Foto: http://www.sobreadministracao.com/wp-content/uploads/2010/08/metropole.jpg
  A esquina é algo diferente. Ela pode representar o fim de uma rua. Ela aparece em cruzamentos de vias. Pode ser retangular ou angular, dependendo da inclinação das ruas que se encontram nela.
  As esquinas tem algo especial. Elas são o fim de um percurso e o começo de outro. De repente, você está na Rua X e decide mudar seu rumo seguindo a Rua Y. É o fim de um caminho. É o início de uma nova rota.
  As esquinas são pontos de encontro. Por isso, são mais movimentadas. Não é para menos, então, que são tão valorizadas por comerciantes. Nelas, se encontram os amigos, os inimigos e os caminhos. Caminhos estes que terminam ou começam, dependendo de cada plano ou de cada mapa.
  Nas esquinas temos surpresas. Afinal, não podemos saber o que ou quem vem da outra esquina. Pode ser um cachorro, uma pessoa, um grupo de amigos, um ladrão, um carrinho de bebê. Aqui e acolá alguns se esparram. Outras vezes, alguns se encontram lá. Velhos amigos. Velhos inimigos. Velhos ou novos estranhos. Cada um tem sua história. 
  Sim, a esquina tem um quê de especial. Ela é especial. Não consideramos um meio de uma quadra como algo diferente, como uma referência. A esquina costuma ser referência de uma rua. Isso faz sentido. A esquina é uma mudança de caminho. Mudanças costumam são referências.


Alexandre Valério Ferreira




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