O Imperador

Imagem: http://www.onlinemania.org/snes/civilization/2.jpg

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ACHO que quase toda criança gostava de brincar de guerra. Talvez seja culpa da televisão, dos filmes, dos livros ou das lendas contadas pelos antepassados. Não sei. De qualquer forma, jogos de estratégia que simulam conflitos históricos conseguem obter grande sucesso. 
  Quando joguei Civilization, eu já tinha uns 15 anos. Nunca possuira uma plataforma de video game sequer. Nem mesmo o popular Super Nitendo (SNES) . Assim, quando tive meu primeiro computador e instalei um emulador, minha rotina mudou drasticamente. 
  Eu tinha mais de 1000 jogos. Era uma emoção sem igual. Muitos, é claro, não foram das melhores ideias da humanidade. Mas, para mim, Civilization foi. Criado em 1991, ele simulava a evolução histórica da humanidade.
  O objetivo era construir um império, desenvolver tecnologias (que vai da escrita às naves espaciais), conquistar outros povos e crescer economicamente. Ele se iniciava em 4.000 a.C. e finalizava no ano 2100 de nossa era. Funcionava por turnos, ou seja, a gente realizava as mudanças e gerenciava as atividades do império e depois avançava-se o tempo.
  Eu joguei muitas e muitas vezes. Infelizmente, porém, meu dom não é de estrategista militar. Apenas uma vez, e no modo fácil, conseguir conquistar o mundo inteiro. E minto, na verdade, ainda faltavam algumas cidades da Mongólia para derrotar e finalizar o game. 
   De qualquer forma, gostei muito na época. Fico, porém, a pensar sobre minha dificuldade de gerenciar impérios. Definitivamente, não sou um bom monarca nem um eficiente presidente. Terei de continuar na minha vidinha de trabalhor contratado e não conquistarei o mundo à força. Triste fim para uma grande mente do mundo virtual do Civilization.


De Alexandre Valério Ferreira


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