Satélite

Foto: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjan5WfImy1K3JyZEylBVNTwa9QIAuE4KxusVGPUTpkdlGI79P9w6dO1j820ibZD9aw3ar0_W8E4uRdui7XLIUj7H0ZmG0OGRVasr7sb4P4XgdWJYhiDrwEI78T2MLDcfOSqDGUvfxl8_8/s1600/SGB.jpg

(De Alexandre Valério Ferreira)

   Somos criaturas sociáveis. Precisamos nos comunicar. Não é para menos, então, que os meios de comunicação (leia internet) cresceram avassaladoramente nas últimas décadas. A distância não é mais o grande empecilho. No fundo, talvez nunca tenho sido. 

  O grande entrave que dificulta a comunicação não são os meios que são utilizadas para realizá-la. Mas, é o problema está com o comunicador. Sim, mesmo com o todo o aparato tecnológico que nos afogam hoje, falar com outros tem se tornado cada vez mais complicado.

  Como assim? Comunicar é a capacidade de captar o que é transmitido, analisar a informação e enviar uma resposta. Logo, é fácil ver que consiste em uma via de mão dupla, por assim dizer. Ou seja, um vai-e-vem de palavras.

  Para que isso ocorra, existe atualmente (sempre) um grande empecilho: a arrogância. Arrogância é uma qualidade de quem ver os outros como inferiores. Isso resulta de uma visão deturpada de si mesmo. Egocentrismo, egoísmo, prepotência, são todas características do arrogante.

  Parece, entretanto, que apesar de uma péssima qualidade, a arrogância é constantemente promovida. Talvez isso se deva a uma constante concorrência por atenção, status e auto-definição.

  O arrogante não escuta, ele fala. Apenas isso. Para que escutar alguém que você considera como de menos valor? Se a existência de alguém não tem importância, quanto mais suas ideias?! Assim, facilmente rejeita argumentos de quem ele considera inferior.

  Esse é justamente um dos grandes empecilhos da comunicação. Afinal, se você rejeita os argumentos de alguém pelo simples fato de você se considerar superior, você está demonstrando inferioridade por não ter capacidade de ouvir. 

  Todos temos algo a aprender. Não nascemos sabendo. Sempre precisamos de uma professor, por assim dizer. Então, cuidado para não ser apenas aquele que fala, mas, principalmente, seja o que escuta e entende.